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rodrigando

Aqui falo de mim, dos que amo, dos meus sonhos, das minhas alegrias e tristezas e de tudo o que gosto...ou não.

rodrigando

Aqui falo de mim, dos que amo, dos meus sonhos, das minhas alegrias e tristezas e de tudo o que gosto...ou não.

BRINCADEIRA (14)

rodrigando, 21.11.09

 O LAGO DOS DESEJOS

 

Por um lago dos desejos

Eu já um dia passei

Para pedir os teus beijos

Uma moeda deitei

 

E já foram tantas tantas

As moedas que deitei

Que já não sei fazer contas

Ao dinheiro que lá gastei

 

Nem abraços nem beijinhos

Até hoje eu recebi

Vê lá bem pelos teus carinhos

O dinheiro que já perdi

 

Já cheguei à conclusão

Que se eu te quero amar

Vou falar-te ao coração

E vou ter que te beijar

 

Se isso não resultar

Nos teus abraços e beijos

Eu já resolvi roubar

As moedas dos desejos.

 

              

FILHOS ( 9)

rodrigando, 01.10.09

 Os  filhos que Deus me deu

 São um pedaço do céu

 Caido no meu regaço

 Por muito que Lhe agradeça          

 Pouco faço que mereça

 Um só beijo ou um abraço.

 

O Jorge, filho primeiro

Tão sincero e verdadeiro

Que me ensinou a ser mãe,

Tão sedento de carinho

Tem do céu um bocadinho

Porque  já é Pai também.

 

O Bruno, irreverente

"Desligado"mas que mente

Fingindo estar tudo bem

Ficou no meio e balança

Como quando era criança,

Não sabe o valor que tem.

 

A Ana, muito mimada

Irrequieta, amuada

Quando não faz o que quer,

Cedo teve que aprender

Que dá muito que fazer

Ser mãe, esposa e mulher.

 

 

Os filhos que Deus me deu

São um pedaço do Céu

E uma benção também.

Oro por eles noite e dia

Pois são a minha alegria

E o meu orgulho de Mãe.

 

Meu Deus

Se eu pudesse escolher,

Outros não queria ter!

São três seres maravilhosos

De que me sinto orgulhosa

De ser deles Amiga e Mãe.

 

                                                               

                                                                    

FADAS (7)

rodrigando, 21.09.09

 Meninas de asas douradas

Que me trazem à lembrança

Tantas loucuras passadas

De quando eu era criança.

Conseguia acreditar,

-Que grande imaginação -

Que poderia voar.

Quantas noites, sonhos meus,

Na minha cama acordada

Eu pude elevar-me aos céus

E "voar, voar, voar"...

Por fim ,quando adormecia,

De tanto "voar"cansada

Era já de madrugada

E dos "vôos", só eu sabia.

.

 

SEM PRESSA (5)

rodrigando, 10.09.09

 

Meu amor,não tenhas pressa.

Anda devagar pela vida

Que ela passa tão depressa

Que se não for bem vivida,

Vai-se embora e não regressa.

 

Vive a dor,o sofrimento,

O bem,o contentamento,

Vive tudo o que vier.

Se perderes um só momento

Não mais o voltas a ter,

Que a vida passa a correr

 

Inda "ontem" era criança

Fui filha,mulher e mãe.

Hoje só tenho a lembrança

Do tempo em que vivi bem

Do que vivi a VIVER.

Do outro, não quero saber.

 

Por isso não tenho pressa

Vivo bem cada momento

Já "tou" velha e a esperança

Que ainda hoje alimento

É viver cada momento

Como quando era criança.

 

Por isso...não tenhas pressa.                    

SER GENTE (4)

rodrigando, 22.08.09

 

       

                    SER GENTE

 

    É ter corpo,ter alma,ter querer.

    É estar caída,vencida e não saber.

    É ver o tempo passar e não o ter.

    É tomar consciência do fracasso,

    Erguer-se lentamente e,

    Passo a passo   

   Seguir em frente.

 

    Ser gente

    É apanhar o tempo

    É caminhar ao seu lado

    Torná-lo de inimigo

     Em aliado

     E começar novamente.

 

    Ser gente

    É ter corpo,ter alma e ter querer.

    É acreditar

    E começar a viver.  

    Ser gente

    É desconhecer o inverno

    Que me espera

    Mas desejar,

    Ansiosa,

    A Primavera.    

 

 

MAIS UM POEMA (2)

rodrigando, 21.08.09

                              CONTRA SENSO

  

  Se um dia pudesse

   Dizer o que sinto

   Quem não me conhece

   Diria que minto.

   Só raiva,só dor

   E alguma apatia

   Mas,ao meu redor,

   Só mostro alegria.

 

   P'ra quem me conhece

   Basta um só olhar

   E dão-me a benesse

  De os não enganar.

  Mas quantos são esses?

  Tão poucos,eu sei

   E quantas das vezes

   Já os enganei?

 

      

   Não posso ser eu!

   Não posso e não quero.

   Quando se sofreu

   Por se ser sincero

   E um dia descobre

   Com desgosto profundo

   Que ser leal e nobre

   Não é para este mundo

 

   Sem raiva,sem dor

   Somente apatia

   E ao meu redor

   Mostrar alegria.

   Se um dia eu quisesse

   Mostrar o qu sinto

   Até quem me conhece

   Diria que minto!

 

 

 

NOTA - Este foi um dos  meus poemas publicado no jornal da minha Escola  (Jornal se data) em Junho no ano lectivo 2005/2006.