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rodrigando

Aqui falo de mim, dos que amo, dos meus sonhos, das minhas alegrias e tristezas e de tudo o que gosto...ou não.

rodrigando

Aqui falo de mim, dos que amo, dos meus sonhos, das minhas alegrias e tristezas e de tudo o que gosto...ou não.

PERIPÉCIAS de uma viagem

rodrigando, 12.06.10

Para sorrir ou pensar.

Ontem precisei de ir ao hospital levantar os medicamentos para o meu tratamento.

Como estou em casa da minha filha basta-me apanhar o Metro e gastar cerca de 40 minutos de viagem para cada lado.

 

À ida

1ª- Assim que  o comboio arrancou  as pessoas que estavam a sentar-se (eu inclusivé) batem com a nuca nuns ferros que  "ornamentam"                   a   parte de cima dos bancos.

Bom inicio,pensei, isto promete!

2ª- Como passava pouco das 14 horas a carruagem levava 22 passageiros.

Só 9 não mastigavam pastilha elástica!

3ª- A certa altura entrou uma senhora de cerca de 6o anos, vestida normalmente, sem ar de pedinte mas que estava mesmo a pedir.

Notei o ar  envergonhado com que se dirigia às pessoas.

Poucas partilharam e apenas vi moedas de cobre (cêntimos). Pelos vistos a crise chegou a todos. Dei comigo a pensar que não era justo                chegar a esta idade e ter de pedir para sobreviver.

4ª- Já na rua do Hospital passa por mim um autocarro que diz:

Santo António

barraqueiro

Na volta

5ª- Numa estação do metro (já não sei qual) uma frase do grande Cesário Verde, mais ou menos assim:-"Quem dera não morresse nunca e                 eternamente procurasse e encontrasse a perfeição das coisas".

Eternamente não é muito tempo?

E viver num mundo perfeito não se tornaria monótono?

6ª. Na estação do Marquês de Pombal, encontrei o dito senhor de costas voltadas para o "Zé Povinho".

Pensei: Bolas, até tu?

7ª- Na mesma estação uma senhora africana pede a outra senhora uma informação.

Depois de a informar a senhora, que tinha sotaque do Leste, comenta com um sorriso:- Gosto de ajudar.Também me ajudaram quando                   cá cheguei.

Passado algum tempo apercebi-me que a informação estava errada mas a senhora africana já se tinha ido embora.

8ª- Sentado à minha frente um jovem de cabelos algo compridos e não muito cuidados, responde a uma senhora que lhe pergunta com ar de               censura -porque é que usas assim o cabelo?

-Porque gosto!

Ora toma!!! acrescentei eu.

 

 

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