Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

rodrigando

Aqui falo de mim, dos que amo, dos meus sonhos, das minhas alegrias e tristezas e de tudo o que gosto...ou não.

rodrigando

Aqui falo de mim, dos que amo, dos meus sonhos, das minhas alegrias e tristezas e de tudo o que gosto...ou não.

ATALHOS PARA A INFELICIDADE

rodrigando, 27.02.11

Porque é que há pessoas que:


-Não sabem dar valor ao que têm.

-Levam a vida a criar problemas aonde os não há.

-Deixam a incompreensão falar mais alto do que a razão.

-Pensam que a sua é a única verdade.

-Só sabem acusar.

-Fecham o coração e não escutam os outros.

-Para quem o orgulho se sobrepõe a tudo e a todos.

-Sacrificam aqueles que dizem amar acima de tudo.

-Se julgam as unicas vitimas.

 

Como é que se mete juízo nestas cabeças?

 

 

 

E AGORA?

rodrigando, 11.02.11

 

A senhora idosa que esteve 9 anos morta em casa, afinal não era única.

Hoje também foi noticia um homem de 35 anos que morreu e esteve em casa uma série de anos, sem ninguém saber.

E a quantos outros já aconteceu o mesmo sem que fossem notícias de jornal?

Ambos foram procurados por vizinhos e familiares sem que as Autoridades dessem seguimento aos pedidos.

A GNR  ou a Polícia só pode fazer diligências depois de uma queixa de familiares.

E se não houver familiares? A queixa (preocupação) da vizinha não era suficiente?

A luz acesa até era um indicio de que algo não estava bem!

Afinal de quem é a culpa? Da solidão? Da família? Das autoridades?

De ninguém, como é hábito.

Arrombar uma porta só com ordem Judicial. Quanto tempo demora a consegui-la? Como se justifica esse pedido?

Quem paga as despesas? (E a mim parece-me que é este o grande problema).

Houve incúria das autoridades? Sem dúvida.

Houve desinteresse da familia? Também.

E agora?

Agora abrem-se inquéritos, fazem-se averiguações, procuram-se "culpados".

Nada se pode fazer por estas pessoas mas que se fará por outras nas mesmas circunstâncias?

Penso que o mais importante neste momento era encontrar uma solução rápida para situações idênticas, antes que volte a repetir-se.

 

 

 

IMPENSÁVEL...ou talvez não.

rodrigando, 08.02.11

 

 

 

A Cruz e o Corão lado a lado.

Sinal de que há um só Deus em que ambos crêem, embora O adorem de forma diferente.

Ainda não há muitos dias os Cristãos eram perseguidos no Egipto.

Hoje juntam-se  aos muçulmanos para rezar por um Egipto novo e democrático.

Do fundo do coração desejo que esta seja uma imagem

para o futuro.

Mas temo que, quando a calma regressar ao país,esta união se desfaça.

E é pena.

 

 

CADERNOS VELHOS

rodrigando, 07.02.11
Prayer

 

Hoje decidi por-me a arrumar gavetas.

Deito sempre coisas fora ou porque já não as uso ou porque com o tempo perderam o interesse que me fez guardá-las.

Numa das gavetas encontrei alguns cadernos velhos.

Foram escritos em dias de inspiração. Têm poemas, pequenos contos e até frases ou pequenos incidentes do dia a dia.

Gosto de relê-los e reviver os momentos em que os escrevi.

E porque a vida é realmente feita de momentos, hoje sorri, ri e chorei.

Mas não fui capaz de deitar nenhum deles fora.

Apesar de alguns me trazerem recordações dolorosas senti que se o fizesse estaria a deitar fora pedaços da minha vida.

E lá voltei a arrumá-los direitinhos no fundo da gaveta.

E senti que, quando eu partir, aqueles cadernos continuarão guardados numa outra qualquer gaveta.

HOJE VOU CONTAR-VOS UMA HISTÓRIA

rodrigando, 02.02.11

Uma história de quatro amigos que se conheceram nos bancos da Escola.

Escolheram-se domo IRMÃOS e incluíram as suas próprias famílias naquela que construíram. Deste modo as mães passaram a três três filhos do coração além do seu próprio filho.

Chegaram mesmo a fazer um simbolo que partiram em 4 pedaços e usavam ao pescoço, num fio.

Há quantos anos começou essa amizade? Há pelo menos 16 ou 17 anos.

São 3 rapazes e uma rapariga.

Nos momentos bons e maus têm estado sempre juntos.

E, neste momento em que escrevo, eles estão juntos. Mas três estão desfeitos pelo desgosto. O outro está deitado num caixão.

Um estúpido acidente de mota ceifou ontem a vida de um jovem cheio de vida. Era filho único.

Era cuidadoso com a mota que era também o seu modo de ganhar a vida.

Estava junto da mãe dele e a lembrar-me de algo que li há dias.

Quando nos morrem os pais, ficamos orfãos. Quando nos morre o companheiro, ficamos viúvos.

A morte de um filho é tão contra-natura que não tem nome.

O Carlos Lucas partiu ontem para Deus. Mas só morrerá quando todos os que o amam (e são muitos) o esquecerem. E não creio que isso aconteça.

Eu, uma das mães-adoptivas, sei que estás com Deus e que irás receber-me com o teu abraço carinhoso de sempre, quando chegar a minha vez.