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rodrigando

Aqui falo de mim, dos que amo, dos meus sonhos, das minhas alegrias e tristezas e de tudo o que gosto...ou não.

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Aqui falo de mim, dos que amo, dos meus sonhos, das minhas alegrias e tristezas e de tudo o que gosto...ou não.

OLHAR A VIDA (10)

rodrigando, 18.10.09

Olha a vida...

Pelos olhos de uma criança,

Que não vê

O ódio,a mentira ou a vingança.

Olha a vida...

Pelo olhar duma velhinha

Que já viu de tudo mas caminha

Olha a vida..

Na água de um rio, cristalina e pura,

Que rega os campos

E a todos mata a secura.

Olha a vida...

Com os olhos com que nasceste.

Não a vejas

Com o olhar que aprendeste.

E quando um dia partires,

Podes crer...

VIVESTE.

 

 

A LEI DO RETORNO

rodrigando, 15.10.09

 "Se fazes mal ao teu vizinho o teu (mal) já vem a caminho"

 

Desde que me lembro de ser gente que me recordo de ouvir a minha mãe dizer este ditado. Talvez por essa razão sempre evitei dar-me mal com quem vive perto de mim, ainda que por vezes tenha tido que virar as costas e engolir as palavras que me saltam à boca.

Por isso aprendi que quando sou incompativel com alguém pura e simplesmente afasto-me.Não falo nem dou aso a qualquer tipo de convivência.

Mas há coisas que me tiram do sério.

Moro há 31 anos nesta casa. Quando vim para aqui morar já cá morava um casal, na altura com uma filha e a quem depois nasceu outra. 

Os meus três filhos nasceram aqui. Nunca houve qualquer desentendimento entre as nossas famílias ao ponto dos miúdos chamarem "tios" aos vizinhos. Mas a "tia-vizinha" morreu  e o marido voltou a casar há já alguns 10 anos.

A nova (velha) esposa é ciumenta ,parva e má.

Há tempos uns trabalhadores que estavam a arranjar um telhado dum prédio aqui na rua estavam a almoçar sentados no passeio. Ora eu tenho um quintal com uma mesa e cadeiras e convidei os senhores para irem para lá almoçar, enquanto o trabalho durasse.

Quando tal viu fartou-se de resmungar.

Depois disso voltei a dar com duas senhoras, tia e sobrinha, caboverdianas, a

 comer, também sentadas nos pilaretes do passeio.Tinham vindo despedir-se duma pessoa de família que ia para o Brasil e tinham-se desencontrado. Enquanto esperavam que a outra senhora chegasse foram comprar comida e estavam ali a comer.

Estão a ver aonde as senhoras acabaram de almoçar? No meu quintal, pois claro!

Como sempre que sente alguém no quintal a vizinha vem espreitar o que se passa, ao ver as senhoras lá sentadas ,voltou a resmungar.

No último fim de semana combinei com uma senhora vir cá a casa buscar roupas que deixaram de servir aos meus netos para os meninos dela.

A senhora não veio e eu estranhei porque   tinha-me dito que viria.

Hoje encontrei-a e ela disse-me que tinha cá vindo mas estava uma senhora no quintal que não a tinha deixado entrar.

Ainda por cima tratou mal a senhora dizendo que estava farta de eu deixar cá entrar pretos e vagabundos! 

Não imaginam a fúria que senti. Nenhuma destas pessoas era vagabunda! E se fossem?

Quando saí de casa ela estava sentada no quintal  por isso eu sabia que ainda lá estava.

O quintal está dividido por um caminho que é comum e ultimamente ambos os lados estão vedados. O lado dela foi vedado para os vizinhos não virem cá buscar hortelã e coentros, como faziam no tempo da 1ª esposa.

O meu foi vedado para evitar que ela pusesse o meu cão na rua e o deixasse andar todo o dia com fome e sede.Quando alguém abria o portão e deixava o animal entrar ela voltava a pô-lo na rua.

Estão a ver a "bondade" da criatura!

Pois sabem o que fiz? Trouxe a senhora comigo, para dentro de casa. Ela levou os sacos com a roupa. Acompanhei-a ao portão e, quando ia a passar ao pé da "dita", disse à senhora: --A próxima vez que quiser vir à minha casa não precisa de pedir autorização a ninguém,  porque na minha casa mando eu e entra cá quem eu quero não quem a vizinha deixa!

Disse-o bastante alto e com ar bastante zangada. Mas a "dita" nem resmungou nem a cabeça levantou, porque eu também estava a olhar para ela.

Nunca na minha vida discuti com ninguém e até acho que não o sei  fazer mas, se ela tivesse dito alguma coisa, sinceramente nem sei o que lhe diria mas ouvia-me e bem.

SE O QUE A MINHA MÃE DIZIA É VERDADE, mais tarde ou mais cedo esta senhora(?) vai ter retorno e não vai ser bom.

Mas,apesar de tudo, tenho pena dela.

 

 

 

 

 

HÁ 31 ANOS FOI ASSIM

rodrigando, 14.10.09

  

Meio dia e meia hora.

A noiva saiu de casa pelo braço do padrinho.

Á porta da Igreja, impaciente,esperava o noivo. O casório estava marcado para o meio dia mas o padre tinha mandado recado a pedir para o atrasar  para poder acabar as inscrições da Catequese.

A sogra e alguns amigos já tinham ido espreitar a noiva, coisa que o noivo não podia fazer.

Á porta da Igreja esperavam Amigos (muitos) convidados (poucos, o dinheiro para o copo de água era escasso) e bastantes curiosos.

Um casamento desperta sempre a curiosidade numa povoação pequena...

Quando não há Igreja Paroquial e é num salão que são feitas as celebrações religiosas... Quando alguém resolve  casar-se lá em vez de preferir a pompa de uma Igreja...

Quando a noiva é catequista, orientadora do Grupo de Jovens, membro da Comissão de Moradores e outras coisas mais...estão a ver.

Entrada no salão-igreja ao som da Avé Maria, cantada por uma voz fabulosa.

A igreja cheia de rosas, compradas pelas amigas do coro que a enfeitaram. 

 Missa cantada, leituras feitas pelos noivos, celebração do casamento, promessas de amor eterno ditas com o coração e com absoluta convicção...

Lágrimas, sorrisos, beijos, abraços e chuva para abençoar.

Copo de água, bem servido,  com fartura (penso que não deu lucro).

Final do dia, saída para a lua de mel, pobrezinha, em Corroios, qual Madeira, qual carapuça.

Oito dias  a três, porque o filho mais velho já vinha a caminho, maravilhosos, pois claro.

 

31 anos depois...

Cada um para seu lado.

 Três filhos, três netos, mágoas e marcas que nem o tempo apaga. Muitos anos em que só um lutou por conservar  e consertar o que já não tinha conserto.

Estou - estamos - melhor assim.

Hoje é apenas dia para recordar o que poderia ter sido uma vida de sonho e não o foi para nenhum. Não procuro culpados, nem desculpas. Quando o casamento acaba não é nunca por culpa de um só. O outro também tem a culpa nem que seja por se ter deixado apagar e anular, por ter fechado os olhos para não ver o que todos viam, por ter ficado à espera que o tempo resolvesse o que já não tinha solução.

Hoje é apenas o  dia para recordar um dia em que ambos fomos felizes.

 Hoje é o dia  em que há 31 anos me casei. Só isso!

De madrugada

rodrigando, 13.10.09

 Não sei se é por ser de um signo de água,com ascendente em Lua ou por qualquer outra razão é verdade que gosto muito da noite.Sempre gostei.

É de noite que gosto de ler,de escrever,de pensar,de estudar e é de noite que ando por aqui, quando a maioria de vós está a descansar.

Ao contrário do que acontece com muitas pessoas a noite não me atemoriza. Nunca tive medo do escuro e os barulhos da noite não me incomodam.

As pessoas da minha vizinhança sabem desta minha preferência e, já mais do que uma vez, em situações de aflição, vieram pedir-me ajuda.

Gosto da luz do luar, das estrelas, do silêncio. Fico deslumbrada com paisagens nocturnas.

Há anos, numa altura muito dificil da minha vida, morei com a minha filha numa casinha tão pequenina que lhe chamávamos a casa das bonecas. Estava situada no alto da povoação e com uma paisagem nocturna fantástica. Quantas vezes dei comigo a meio da noite, à janela, a admirar os milhões de estrelas? A ver as luzes de Lisboa ali ao lado e à nossa volta?

De noite nada há que me distraia do que estou a fazer. 

De noite sinto-me mais perto de Deus e, até, quando estou em oração me parece que ela chega mais depressa ao Céu.

Quando às vezes algumas amigas se queixam da noite e me dizem que não gostam eu fico triste. Para mim a noite é o  alfa e o ómega  do  meu dia.

Deito-me quase sempre de madrugada, quando o sono me começa a vencer  e porque o corpo precisa de descansar para mais um dia de trabalho.

 Daqui a pouco chega a madrugada,vocês começam a acordar, contrariadas e é também contrariada que eu me vou deitar. Oxalá tenham descansado bem.Tenham um bom dia

 

                                                      Eu começo a sentir sono 

 

EU VOTEI. Tarde...

rodrigando, 12.10.09

 Hoje só venho dizer que votei. Ás 18,40,mas votei.

 Ontem fui para casa do filho mais velho e passei lá o domingo,o que deu direito a almoço com os filhos todos -  coisa rara -  e os netos.

Depois do almoço demorado e bem conversado,( não foi bem regado porque eles bebem todos sumos e cá a "je", "moi", que sou eu, está proibida), o filho e a norinha foram votar e a avó foi adormecer os netos. Acho que adormeci primeiro que  eles.

Por sorte a tia-madrinha estava a tomar conta do bebé.

Quando acordei já eram quase 6 horas. Entre o "não vás, já se sabe quem vai ganhar" e o" vou  sim senhor" repetidos aí uma 3 ou 4 vezes lá se resolveu quem me traria a votar e me poupava 6 "euritos"  de táxi.

Ainda por cima aos domingos há feira cá na terra e, àquela hora ,com o levantar das tendas, havia imenso trânsito.

Por fim lá cheguei ao local da votação, quando já não se via quase ninguém, nem havia filas para as mesas. O meu neto de 4 anos foi comigo para ver como se votava,sim porque nestas coisas de democracia quanto mais cedo se aprende,melhor.

O pior foi que ele conhece alguns simbolos dos partidos e,quando chegámos ao carro,  disse imediatamente à mãe em que partido a avó votou.

Bolas, olha se ele se lembrasse de o fazer na sala! Lá ficariam alguns dos meus amigos chateados. Pois! Como o voto é secreto,nem eles sabem em quem voto. 

No fim da contagem lá ganhou  quem nós esperávamos.Mas eu votei contra!        

CONFIDÊNCIAS

rodrigando, 10.10.09

 EGOISTA =  Pessoa que quer ter tudo.

 

Não pareço ,não quero ser mas a verdade é que me dei conta que o sou.

 Desde que me vi livre de um certo problema que durou quase vinte anos, que me habituei a ser dona e senhora de mim ,do meu tempo,da minha casa, do meu pouco dinheiro, da minha muita vontade e do meu nariz que, apesar de não ser  nada pequenino, não costuma meter-se aonde não é chamado. 

Habituei-me a ir para onde quero e posso, sem ter que dar contas a ninguém. Levanto-me  e deito-me quando me apetece.

Tenho um emprego que, sem ser o que eu sonhava, me é gratificante.

Tenho uma casa que, embora velha e pequenina é minha, pelo menos enquanto eu pagar os 4 euros de renda mensal.

 Tenho amigos, filhos e netos maravilhosos que me completam como pessoa.

Ainda não tenho mas sei que vou recuperar a saúde e o resto são as coisas próprias de idade.

 Sei que se muitas pessoas tivessem tudo isto sentir-se-iam felicíssimas mas eu não me sinto.

De vez em quando sinto que me falta algo que é muito importante na vida de todas as pessoas. É que eu, apesar da minha idade, apesar de tudo o que tenho, sinto-me só..

Os filhos  falam muitas vezes  em eu reconstituir a minha vida. Sei que me apoiariam se o fizesse.

A brincar digo-lhes que não tenho com quem. Respondem-me que não vejo porque não ando à procura. Talvez seja verdade mas também é verdade  que tenho medo de voltar a acreditar, de voltar a confiar, de voltar a sofrer e também não quero abdicar da independência que tenho.

Não quero voltar a viver nada do que já vivi mas gostava de sentir o coração a bater mais depressa por alguém, gostava de sentir uma mão que apertasse a minha com carinho, gostava de poder compartilhar o resto da minha vida com alguém a quem amasse  e me amasse, nem que fosse só um bocadinho.

É que estou cansada de ter o coração vazio.

 

                                                                                                           

DIA DE CHUVA, DIA DE TAREIA

rodrigando, 05.10.09

 Era assim, no meu tempo de criança.

 Morava em Abrantes, mesmo em frente ao jardim. Só havia uma rua, onde passavam os poucos carros da época (porque os outros três lados eram fechados por casa e muros) e nesse tempo podíamos brincar sozinhos, sem corrermos qualquer perigo. Quase todas as crianças da cidade se reuniam ali e faziam-se corridas, subíamos às árvores (no tempo das ameixas hummm!), saltávamos à corda, brincávamos ao jogo do aeroplano, da macaca, do lenço,e tantos outros.

Televisão só nos cafés, ao doming ,para vermos o Passatempo Infantil, a troco 1$00 de amendoins.

Em casa havia, quando havia, poucos brinquedos. Por isso acabávamos por nos cansar de inventar o  que fazer e, quando estava a chover e não podiamos brincar na rua,  quase sempre havia desentendimentos entre  os irmãos que acabavam invariavelmente por duas ou três palmadas a cada um.

Sim, porque a minha mãe tinha a mão pesada e quando distribuia era por todos.

Hoje esteve a chover. Já não tenho crianças em casa e os meus netos têm 

bastantes brinquedos mas, a verdade, é que em dia de chuva as crianças continuam  a ficar  mais irrequietas.

 Agora há é menos palmadas.

 

PS - Estou a escrever e a ver na televisão a Festa que houve em Belém (enquanto não

choveu) e que até deu direito a discurso do Sr.Presidente, o que não é habitual. E não,não vi

o meu filho. Ou se calhar vi mas com aquele capacete de crinas...

Felizmente não havia vento.

 

                                                        

VIDA DE FAMILIA -2

rodrigando, 04.10.09

 Desculpem-me continuar mas também se tem que dizer as coisas boas de que usufruem os que podem.

Vou bastantes vezes a Belém (aos pasteis de Belém e de cerveja que,  embora diferentes ,não lhe ficam atrás),( - quem me paga a publicidade?) e ,habitualmente, vou até ao jardim que não sei como se chama mas que fica entre o da Praça do Império, em frente ao palácio e entre o que fica à frente do Mosteiro dos Jerónimos.

Aos sábados e domingos à tarde não se consegue arranjar um banco para nos sentarmos mas o chão é relvado e ,se levarmos uma echarpe velha, podemos perfeitamente sentarmo-nos lá.

É uma alegria ver as crianças a correr por tudo quanto é sitio, a jogar à bola, de bicicleta, de trotinete, no parque infantil que é pequeno para tanta criançada ,ACOMPANHADOS PELOS PAIS. Claro estes, felizmente, não trabalham ao domingo! 

Costuma haver animações de rua, pinturas infantis , barraquinhas de venda de farturas e outras coisas que permitem usufruir daquele espaço, respirar ar puro e passar uma boa tarde em família. Há sempre por lá imensos grupos de jovens!

Ultimamente também é um ponto de encontro de emigrantes sobretudo, penso eu, romenos.

Claro está que há imensos outros lugares onde se pode usufruir destes mimos, em família.

Amanhã é dia 5 de Outubro. É feriado, para alguns!

Que tal ir de manhã ver o render da Guarda do Palácio às 10,30, visitar o Palácio e o Museu da Presidência que estão abertos ao público?

Depois pode fazer um picnic no tal jardim, tem árvores e sombras com fartura, e passar o resto do dia por lá.?

Só tem vantagens! Ver algo que se calhar nunca viu ,o render da guarda e o Palácio,e passar um dia ao ar livre, com a família , aproveitando  o resto do verão e não gastar nada, que a vida não está para gastos.

É claro que este programa tem um senão: SÓ PODE USUFRUI-LO QUEM NÃO TRABALHAR NOS FERIADOS.

Apesar de tudo desejo-vos um optimo 5 de Outubro.

 

 

QUE VIDA DE FAMILIA ?

rodrigando, 03.10.09

 Quando eu tinha pouco mais de vinte anos trabalhava numa loja, na parte do escritório. Em relação aos outros funcionários era uma previlegiada porque tinha horário reduzido em 1 hora. 

O pior eram os sábados porque saíamos às 7 horas da tarde. Tinhamos a chamada semana inglesa (encerramento às 13) durante os meses de Verão.

Até na véspera de Natal eu  tinha o previlégio de sair às 7 enquanto os restantes colegas saiam às 9 horas da noite.

Claro que nestas condições a ceia de Natal teria que ser mesmo à meia-noite. Mas as mulheres, cansadas de um dia de trabalho, que ainda por cima era anormalmente trabalhoso, que vontade e coragem teriam para fazer uma Noite de Natal festiva?

Muito lutámos na altura com manifestações e bastonadas da Polícia à mistura, para conseguirmos alterar os horários de trabalho!

Conseguimos a semana inglesa todo o ano. Conseguimos que na véspera de Natal as lojas fechassem à mesma hora dos outros dias.O Domingo era incontestavelmente dia de descanso.

Eu, como  entretanto tinha mudado de trabalho, até já nem trabalhava na véspera de Natal. 

Passados tantos anos constato que ainda estamos pior do que estávamos.

Os trabalhadores das grandes superficies trabalham sábados,domingos e feriados e,  na vespera de Natal, novamente até às 9 horas da noite.

Há mesmo uma cadeia de lojas que no Domingo de Páscoa fecha da 1 às 3 da tarde para que os funcionários possam ir almoçar com a família! Estão novamente a GOZAR com o pessoal!

Há mães  e pais que só vêem os filhos acordados nos dias de folga deles,que não são os das crianças. Nesses dias os filhos  têem escola. Se não houver por trás destas familias avós ou outros parentes que tomem conta das crianças é preciso pagar a amas para o fazer e Deus sabe que algumas nem sequer são bem tratadas, além de ser mais um rombo no orçamento.

Atrás das grandes superfícies os pequenos comerciantes seguiram-lhes o exemplo.

Actualmente temos famílias em que os pais vêem os filhos quase sempre quando eles estão a dormir e vice-versa.

Pergunto-me: Que vida de família é esta? 

Podemos protestar que há crianças irrequietas,mal educadas,que não trazem educação de casa etc.etc.etc. mas quando vamos aos centros comerciais, aos fins de semana, jantar ou passear com os nossos filhos, alguma vez parámos para pensar que as mulheres e os homens que nos atendem não podem fazer o mesmo com os deles?

Claro que não! Isso far-nos-ia sentir tão mal que nos estragaria o passeio!

Afinal em que é que a nossa familia é diferente da deles?

Todos precisamos de trabalhar.Todos precisamos de ganhar. Todos podíamos parar um bocadinho para pensar: Que vida de família fazemos nós?

 

                                                                                                                     

 

                                                                                                                      

 

FILHOS ( 9)

rodrigando, 01.10.09

 Os  filhos que Deus me deu

 São um pedaço do céu

 Caido no meu regaço

 Por muito que Lhe agradeça          

 Pouco faço que mereça

 Um só beijo ou um abraço.

 

O Jorge, filho primeiro

Tão sincero e verdadeiro

Que me ensinou a ser mãe,

Tão sedento de carinho

Tem do céu um bocadinho

Porque  já é Pai também.

 

O Bruno, irreverente

"Desligado"mas que mente

Fingindo estar tudo bem

Ficou no meio e balança

Como quando era criança,

Não sabe o valor que tem.

 

A Ana, muito mimada

Irrequieta, amuada

Quando não faz o que quer,

Cedo teve que aprender

Que dá muito que fazer

Ser mãe, esposa e mulher.

 

 

Os filhos que Deus me deu

São um pedaço do Céu

E uma benção também.

Oro por eles noite e dia

Pois são a minha alegria

E o meu orgulho de Mãe.

 

Meu Deus

Se eu pudesse escolher,

Outros não queria ter!

São três seres maravilhosos

De que me sinto orgulhosa

De ser deles Amiga e Mãe.

 

                                                               

                                                                    

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