Hoje fui a Lisboa.Coisa incrivel,não é? Moro e trabalho a menos de 1 Km e passo meses sem lá ir.
Pois é, hoje tive de fazer companhia a uma amiga que precisava de i r à Baixa e resolvi aceitar o convite do filho do meio(O Bruno,o meigo,o grandalhão) para ir conhecer o seu actual local de trabalho e almoçar lá.
Fomos de electrico da Praça do Comércio até Belém e até parecia que não estava em Portugal.Ouvi falar em italiano,francês,espanhol,inglês e noutros idiomas que me são totalmente desconhecidos. Poucas pessoas dentro do electrico falavam Português.
Havia pessoas de todas as idades.O meu filho costuma dizer-me que para viajar não é preciso ter muito dinheiro e hoje tive a noção disso.A maioria das pessoas estrangeiras não aparentava grande poder de compra,eram "turistas de mochila às costas" como lhes chamou o fiscal. Reparei que quando entravam,antes de procurar lugar ,se dirigiam á maquina para comprar o bilhete,coisa que já vi muito português fugir de fazer.
Quando chegámos a Belém,em frente aos Jerónimos, o electrico ficou vazio.
Como o trabalho do filho é perto do Padrão das Descobertas almoçámos com uma vista previlegiada para o Tejo. Um bom almoço, uma companhia amiga,um local aprazivel e parecia suficiente. Mas não!
A tarde ainda ia no princípio,o calor apertava e nada melhor que continuar nalgum
sitio fresco e interessante.Com o Centro Cultural de Belém ali ao lado a escolha não foi dificil.
Fomos ao Museu.
Quando lá estava apercebi-me de que havia imenso tempo que não ia a um Museu.Fiz a mim mesma a promessa de não deixar que isso volte a acontecer.
Ir a Belém e não ir aos pastéis é como ir a Roma e... mas,como não sou católica,optei por ir aos pastéis de cerveja.
Como para voltar para casa tinhamos que ir apanhar a camioneta em frente ao Museu dos Coches,ao passarmos junto ao portão do Palácio de Belém reparei nos Guardas que lá estavam de serviço, com aquelas fardas pesadissimas, com o capacete das crinas, tudo muito bonito -para inglês ver - e no calor tremendo que deverão sentir nas horas que ali estão de serviço.
Claro que me lembrei do meu filho mais velho e dos dias que lhe toca quele serviço . Felizmente ainda se encontra a gozar a licença de paternidade e, pelo menos hoje,
não teve que passar aquele tormento.Noutros dias terá!
A tarde estava no fim quando voltei para casa e uf,que bom que foi descalçar os sapatos.!
Rodriguinhos![]()