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rodrigando

Aqui falo de mim, dos que amo, dos meus sonhos, das minhas alegrias e tristezas e de tudo o que gosto...ou não.

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Aqui falo de mim, dos que amo, dos meus sonhos, das minhas alegrias e tristezas e de tudo o que gosto...ou não.

A CAMPANHA ELEITORAL JÁ COMEÇOU?

rodrigando, 24.03.11

Não estou preocupada com novas eleições, a não ser pela despesa que isso vai acarretar numa época de crise.

Talvez tenha sido o melhor que podia ter acontecido.

O povo vai pronunciar-se de novo e vai dizer em quem confia (ou não).

O que me preocupa agora são os "lobos" vestidos de cordeiros.

Alguns já começaram a deitar as garras de fora. No partido, ainda no governo, há já alguns.

Já  se começaram a fazer promessas, no outro.

Já se começaram a apresentar ideias  e diplomas no sentido de cativar os descontentes.

Nova posição de quem até agora permitiu que isso acontecesse?

Mas todos continuam a sacudir a água do capote sobre a responsabilidade de termos chegado ao ponto a que chegámos. 

Será que todos pensam que nós somos estupidos?

ELEIÇÕES (hoje)

rodrigando, 27.09.09

 Sempre que há eleições aqui na terra é dia de Romaria.

  Sobretudo para os que vão votar depois de almoço. É dia de abraços, de encontrar Amigos que raramente se encontram noutros dias e de alguns que ,embora já cá não morem, continuam aqui recenseados.

Hoje nem por isso.

Se a abstenção foi menor e a maioria não é gente de se abster,das duas uma:

Ou eu fui votar mais tarde e já não os encontrei ( e fui à hora do costume), ou o novo CARTÃO DO CIDADÃO obrigou-os a ir votar noutra freguesia.

Isto não se faz!  Assim como é que nós nos encontramos? Como é que sabemos as coscuvilhices? Como é que pomos a conversa em dia?

É que depois de votarmos sabia sempre bem um cafézinho no sitio do costume.

Hoje o café teve um sabor amargo.

 

 

                                                                    

25 de Abril de 1975

rodrigando, 27.09.09

 Como já ontem disse, fiz parte da 1ª.Comissão de Recenseamento da Amadora, primeiro aqui na minha Freguesia, que então no passava de uma povoação e depois na sede da Freguesia, hoje Concelho da Amadora.

Muitas foram as peripécias que nos aconteceram.

Lembro-me especialmente de duas, durante o Recenseamento. Uma senhora, acamada há muitos anos e com os dedos já deformados, que nos pediu para irmos a casa recenseá-la. Quando o fomos fazer chorou agarrada a nós. 

-Agora já posso morrer porque já posso ser enterrada.

Perante o nosso espanto contou-nos que alguém lhe dissera que, se morresse e não

estivesse recenseada , não podia ser enterrada.

Outra, uma senhora que tinha nascido no Brasil e que embora filha de Portugueses e casada com um português,mantinha a nacionalidade brasileira.

 O que ela lutou para ter a nacionalidade Portuguesa!

Conseguiu-o à ultima da hora e foi a penúltima a inscrever-se.

O último foi um Senhor que durante todo o tempo que durou o recenseamento, nos apoiou, andando de porta em porta a recolher os elementos que,  por vezes, deixávamos escapar. Grande Amigo que já partiu.

No dia 25 de Abril de 1975, às 7 horas da manhã, já não se rompia no Largo 1º de Maio, tantas eram as pessoas que tentavam ser as primeiras a votar.

Coube-me abrir as portas do complexo Escolar e quase fui levada pelo ar quando o fiz.

Também desse dia guardo boas e más recordações.

A de uma senhora que a meio da tarde nos apareceu a chorar porque queria retirar o voto dela da urna.Tinham-lhe dito que se ganhasse o partido em que tinha votado lhe tiravam a Pensão, seu único meio de subsistência. Foi dificilimo fazer-lhe compreender que ninguém sabia qual era o voto dela e que nenhum partido poderia fazer isso. Passados anos ria-se connosco ao lembrar-se.

Outro caso, o de um marido que queria ir com a mulher para a urna porque a mulher ia votar num determinado partido e ele não queria que ela o fizesse.

Nas costas dele a mulher fazia-nos sinais desesperados para não o deixarmos. 

Esse caso requereu a presença da Autoridade,  o Tenente dos Comandos que nos faziam segurança e que não só se manteve junto do marido enquanto a Senhora votou, como perante as ameaças que ele lhe fez o avisou de que se houvesse qualquer tipo de violência sobre a esposa ele seria preso.

Depois,  o partido em que votei teve apenas 2 votos, o meu, claro e o de um elemento doutra mesa! 

Passaram-se 34 anos, já se pode falar destas coisas!

Felizmente as pessoas hoje estão mais esclarecidas, já ninguém tem medo de votar seja em que partido for.

Pena é que, no meio de tantos Partidos, no meio de tantas discussões, no meio de tanto lavar de roupa, continuamos todos a precisar que nos esclareçam sobre o que precisa e não é ,de ser esclarecido.

Confusos? Eu também!

 

                                                                                      

 

 

ELEIÇÕES

rodrigando, 26.09.09

 Decerto muitas (quase todas) as pessoas irão falar disto.

 Hoje é dia de reflexão...

  Por isso eu apenas vou dizer:

 

   EU VOU VOTAR

 

                                      ( em quem é segredo)

   

 

  Lembro-me do tempo em que não o podia fazer (as mulheres percebiam lá de política ?) ! 

  Se as mulheres  conquistaram esse direito, Deus sabe a que preço, então  que não deixem  

   de o gozar.

                                                                                              

                                                                                                 

                                                                                                  

 

11 de SETEMBRO

rodrigando, 11.09.09

Há 8 anos assisti aterrorizada e incrédula,como quase todo o mundo, ao ataque às Torres gémeas.

Era e é,f eriado no Concelho em que moro e trabalho e, como estava a lavar os estores, descuidei-me com as horas e só liguei a televisão para o noticiário das 2, no canal 2.  A principio custou-me a perceber o que estava a acontecer. Pensei que alguma coisa estaria a atrair os aviões para aquela zona. Mesmo quando o 2º avião atingiu a 2ª Torre  e os comentadores começaram a falar em atentados recusei-me a acreditar ,tão horrivel me pareceu aquela hipótese.

Depois comecei a aperceber-me que o que via eram vidros e pessoas a cair, a atirarem-se,  a tentar fugir daquele inferno e só pensava nos que estavam nos andares de cima e nunca o conseguiriam.

Não sabia que aqueles edifícios eram o coração financeiro do que quer que fosse. Ainda hoje quando penso nisso só penso nas pessoas que lá morreram, uns porque naquele dia tiveram a POSSIBILIDADE DE NÃO IR TRABALHAR e foram.Outros porque a profissão deles

era SALVAR e morreram.Alguns tiveram a possibilidade de se salvar e ficaram para ajudar.

Depois disso foi a sede de vingança, de poder e de tudo o mais que nós conhecemos.

O mundo ficou diferente,não necessariamente melhor.

 

Mas hoje continua a ser feriado  e por isso é dia de preguiça.

Não vou ver o Tony Carreiras, não porque tenha algo contra o senhor, mas porque aqui na minha terra há Folclore e eu gosto mais das cantigas e danças regionais. Até temos um Grupo de Danças e Cantares da Madeira, imaginem.

Ah! É verdade,  amanhã os De Weasel (é assim que se escreve?) também vêm à Amadora.

 

 - Ó Sr. Presidente, quanto é que me paga pela publicidade?

  - Deixe lá. Já pagou com o alargamento da Rua de acesso à minha Escola e o prolongamento  até ao Metro da Falagueira, ou isso foi porque estamos perto das eleições?.