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rodrigando

Aqui falo de mim, dos que amo, dos meus sonhos, das minhas alegrias e tristezas e de tudo o que gosto...ou não.

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Aqui falo de mim, dos que amo, dos meus sonhos, das minhas alegrias e tristezas e de tudo o que gosto...ou não.

RECEBI UMA PRENDA...

rodrigando, 13.05.10

A minha filhota hoje chegou a minha casa com uma das prendas que eu mais aprecio:um Livro.

Nem mais nem menos que A CORAGEM DE UMA MÃE de Marie-Laure Picat.

Eu já conhecia a história desta mãe pelo que na altura os noticiários falaram.

Mas é tão diferente ler o que ela escreveu.

Li-o de um fôlego.

Sorri, ri, chorei e desejei que todas as Mulheres que passam por esta situação tivessem a Força, a Coragem, a Racionalidade e a Oportunidade de escolher as pessoas certas para amarem e educarem os seus filhos, quando elas já tiverem partido.

Que tivessem a Sorte de terem ao seu lado um GRUPO DE AMIGOS como ela teve.

Neste livro ela faz uma outra afirmação que oxalá fosse sempre verdadeira: A Mãe de acolhimento não é a substituta da Mãe mas é quem está lá durante a noite para afastar os medos, para dar o beijo de boa noite, para mimar, para aconchegar,para escutar os segredos e os desabafos.

Quem está lá quando as crianças adoecem e, que sofre como mãe, quando as crianças "partem", acrescento eu.

Se ISTO não é SER MÃE, então o que é?

 



 

Para a minha Filha um OBRIGADA pela prenda e mais ainda pela dedicatória "Para a minha Mãe Coragem" que teve coragem, lutou e ainda luta que ensinou uma grande lição aos filhos...e aos netos quando lhes for contado".

 

Por minha vez eu estendo esta dedicatória a tantas MÃES CORAGEM que por aqui andam escondidas.

2 comentários

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    rodrigando 13.05.2010

    Sabes tenho uma colega de trabalho que é mãe de acolhimento.
    Há anos PEDIRAM-LHE PARA RECEBER uma bebé deficiente profunda que apenas tinha uma esperança de vida de um ou dois meses.
    Ela recebeu-a e a menina sobreviveu quase 12 anos.
    Alimentou-a,cuidou-a,tratou dela e amou-a de tal forma que, quando a menina morreu o desgosto dela e de toda a família era evidente.
    É por isso que no post acrescento o comentário final de quando as crianças partem.
    Sandra tu és mãe e até agora a tua menina não tem tido grandes problemas e espero em Deus que assim continue.
    A minha relação com os meus filhos foi durante muitos anos uma relação de protecção. Tive que protegê-los de quem tinha as mesmas obrigações que eu para com eles e isso, além de dar lugar a um grande sofrimento fisico e psicológico,também fortaleceu a nossa relação de mãe/filhos.
    Eu apenas fiz a minha obrigação num tempo em que o que se passava dentro de casa ficava lá. Não havia ajudas nem protecção exterior, mesmo que a procurassemos e acredita que eu bem procurei.
    Graças a Deus hoje as coisas são bem diferentes e as mulheres e as crianças estão bem mais protegidas.
    Mas tudo isto já passou. Hoje,embora nenhum de nós esqueça e eles já consigam falar do assunto, não deixámos que a mágoa e o rancor envenenassem as nossas vidas e até conseguimos conviver quase normalmente sempre que nos encontramos.
    Se algum valor tenho acredita,foi apenas o de não alimentar a raiva e o ódio que tantas vezes sentimos e conseguir passar esse mesmo sentimento aos meus filhos.
    Mas os anos saram as mágoas e já passaram muitos.
    Um grande beijinho para os três.
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