Saltar para: Post [1], Comentar [2], Pesquisa e Arquivos [3]

rodrigando

Aqui falo de mim, dos que amo, dos meus sonhos, das minhas alegrias e tristezas e de tudo o que gosto...ou não.

rodrigando

Aqui falo de mim, dos que amo, dos meus sonhos, das minhas alegrias e tristezas e de tudo o que gosto...ou não.

FAROL (15)

rodrigando, 08.05.10

 

 



  •  

     

     

     

     

     

    Perdida nesta imensidão que é a minha vida.

    Nem triste,nem só, nem abandonada...

    Sozinha apenas.

    Procuro uma luz que ilumine esta escuridão

    Luz quente que me aqueça o coração

    E de novo me faça crer

    Que é bom continuar a viver.

    Por isso, ao entardecer,

    Sento-me perto do mar

    E enquanto, de mansinho,

    Ouço o marulhar

    Fico à espera que te acendas

    E ,tal como o barco à deriva

    Procura a tua luz para não naufragar,

    Eu volto a casa.

    E aguardo o romper da aurora

    Para, também eu, recomeçar.

    2 comentários

  • Imagem de perfil

    rodrigando 09.05.2010

    Olá Lisa
    Sabes, este poema recorda as tardes que na minha juventude passei em Sines, em casa da minha família.
    Eles não conseguiam entender porque razão eu me sentava perto do farol para ver os primeiros raios que ele emitia.
    Achava que, algures no mar,também alguém esperava por eles para voltar para casa ou para saber que era ali,precisamente ali, que os que os amavam esperavam por eles.
    Ainda hoje, sempre que vejo um farol sinto uma sensação boa, como se apenas por olhar para ele me fizesse sentir em casa.
    A minha mãe dizia que eu,se fosse homem, seria marinheiro.Mal ela imaginava que seria possivel passado alguns anos que as mulheres também o poderiam ser.
    Bom fim de semana.
    Um abraço
  • Comentar:

    Mais

    Se preenchido, o e-mail é usado apenas para notificação de respostas.

    Este blog tem comentários moderados.